Fundadores da HashFlare Não Querem Mais Prisão Enquanto EUA Pedem 10 Anos
Em um processo na Corte Federal de Seattle, os promotores solicitaram uma sentença de dez anos para os cofundadores da HashFlare que se declararam culpados de conspiração para cometer fraude eletrônica. O caso, descrito como a maior fraude julgada pela corte, envolveu contratos de mineração no valor de US$ 577 milhões e perdas para as vítimas de US$ 300 milhões. Os réus pedem crédito pelos 16 meses cumpridos sob custódia na Estônia.
Os advogados argumentaram que os pagamentos dos contratos excederam os investimentos iniciais, citando saques de US$ 2,3 bilhões por 390.000 clientes. Os promotores descartaram essa alegação, caracterizando a escala do esquema e o engano dos investidores como motivo para a máxima dissuasão. O juiz Robert Lasnik considerará a sentença em 14 de agosto.
Os principais argumentos da defesa destacam a cooperação e os mecanismos de reembolso, enquanto a acusação enfatizou a estrutura Ponzi e os estilos de vida luxuosos financiados por fundos de novos investidores. Declarações de impacto das vítimas detalham danos financeiros a mais de 440.000 participantes, ressaltando a amplitude do esquema.
Analistas jurídicos observam as implicações do caso para a aplicação da lei transfronteiriça e diretrizes de sentença em fraudes de criptomoedas. A diretiva de deportação do Departamento de Segurança Interna adiciona complexidade processual, enquanto os fundadores debatem jurisdição e status futuro de residência. Observadores do setor veem esse julgamento como um precedente para processar golpes em larga escala de ativos digitais.
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