Tendências Sazonais
Desde 2013, o Bitcoin fechou setembro no vermelho em oito de doze vezes, com um retorno médio de −3,80%. Essa recorrência, conhecida como “Efeito Setembro”, paralela os padrões mais amplos de ativos de risco, onde os traders garantem os ganhos de verão antes do quarto trimestre.
Comparação Histórica
Cada setembro verde para o Bitcoin foi precedido por uma severa correção em agosto. Em 2017, uma queda no final de agosto abaixo de um suporte chave antecedeu uma alta parabólica até $20.000. A ação atual do preço reflete esse ciclo, com o Bitcoin retestando a base de $105k-$110k após uma retração em agosto.
Indicadores Técnicos
- Divergência Oculta de Alta: Apesar da fraqueza do preço, o RSI manteve topos mais altos, indicando um momentum latente de compra.
- Zona de Suporte: $105k-$110k atuou como resistência no início do ano e agora serve como uma área crítica de demanda.
- Mudança na Correlação: A correlação de 52 semanas entre BTC e o Índice do Dólar Americano caiu para −0,25, sua menor em dois anos, beneficiando o BTC à medida que o dólar enfraquece.
Perspectiva
O analista ZYN projeta que o Bitcoin pode revisitar sua máxima histórica acima de $124.500 em 4-6 semanas se os padrões técnicos se mantiverem. Um possível corte da taxa pelo Fed no quarto trimestre, conforme sugerido pelo preço de 86,4% do CME, pode direcionar mais capital para criptomoedas, acelerando uma fase parabólica para Bitcoin e altcoins.
Riscos
A volatilidade de setembro, manchetes regulatórias ou choques macro inesperados podem desencadear nova venda. Os traders devem monitorar o comportamento do RSI em torno do suporte e a dinâmica da correlação dólar-BTC para sinais precoces de continuação ou reversão de tendência.
Conclusão
Embora a sazonalidade histórica alerte sobre a fraqueza de setembro, as configurações técnicas atuais e os ventos macroeconômicos indicam potencial para uma reversão de alta, com alvos próximos a $124.500 se as condições se alinharem.
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